quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Semana de Combate às Opressões - 17 à 19 de novembro de 2014





Nessa semana, entre os dias 17 e 19, aconteceu a Semana de Combate às Opressões no Bloco de Comunicação Social da UFAL, que foi organizada pelo Diretório Acadêmico Freitas Neto – DAFN e o Coletivo Enecos Alagoas.

Uma das bandeiras da Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação Social – Enecos é o Combate às Opressões. A bandeira existe para fortalecer a luta por uma sociedade onde não exista mais preconceito por raça, cor, etnia, orientação sexual. Em que as pessoas sejam livres para serem quem são, sem que para isso sejam julgadas ou sofram violência física ou psicológica. Somos contra qualquer forma de opressão ou exploração!

No primeiro dia houve o debate sobre Mulheres com a Professora Doutora Belmira Magalhães, que expôs um debate classista e levantou questões sobre a organização das mulheres no atual modelo de sociedade que vivemos e como o movimento estudantil pode colaborar com essa luta. 






No segundo dia, recebemos o Coletivo Quilombo Púrpura da UFAL, que fizeram um recorte histórico sobre o tema “Diversidade Sexual”, autores que influencia no debate e o cenário atual da luta LGBT’s. 





No último dia, recebemos o Coletivo Agogô, também da UFAL, que falou sobre suas atividades, a luta de classes e como os/as negros/as estão inseridos nesse meio. Os estudantes participaram do debate falando sobre preconceitos vividos, transição e rejeição com o cabelo black.

                                        

No dia de Diversidade Sexual, houve um convite para os estudantes da UFAL. Em 2012, O Coletivo de Diversidade Sexual da Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação Social – ENECOS lançou a Campanha Nacional “Tirem Suas Saias do Armário”, para combater a homofobia no Brasil e a aprovação do Projeto de Lei 122, que criminaliza qualquer discriminação que seja motivada por orientação sexual ou identidade de gênero.

Nesse mesmo dia, todos/as relembravam a memória de Lucas Fortuna, ex-militante da Executiva e percussor do Movimento Pró Saia como forma de protesto: não aceitação dos padrões heteronormativos impostos pela sociedade e também apoio e respeito à diversidade sexual.



No dia de negros e negras, outro convite para os/as estudantes. Quem tivesse lenços, echarpes ou cangas foi convidado a levar esses tecidos para o dia do debate, onde os integrantes do DAFN/Coletivo Enecos iriam fazer turbantes.




Uma semana repleta de aprendizado e riqueza. Uma semana onde os/as estudantes puderam estar inseridos em debates que acrescentam na formação fora da sala de aula e que puderam perceber que a luta acontece todos os dias e que se calar diante das opressões, jamais será uma opção.